Para comemorar o Dia do Estudante (11 de agosto) e o aniversário de nossa querida cidade (14 de agosto) a comunidade escolar realizou na manhã dessa sexta-feira, 24, uma gincana: "PARNAÍBA, NOSSA TERRA".
Antes de a gincana começar o Prof. Hermerson Saulo fez um momento de revisão dos 250 anos da Vila de S. João da Parnaíba e dos 168 anos de emancipação política de Parnaíba através dos símbolos municipais - Brasão, Selo, Hino e Bandeira (instituídos em 1963 e 1964) - isso já visando a prova do "Questionário" sobre nossa cidade.
A gincana começou com a competição do "Hino de Parnaíba" - todos deveriam cantá-lo sem errar a ordem e pronúncia de palavras - essa prova envolveu alunos do 2º ao 5º Ano. A 2ª prova consistiu num questionário sobre a história e a geografia de nossa cidade - alunos do 4º e 5º Ano participaram. A 3ª prova foi a montagem de um quebra-cabeça de um ponto turístico de Parnaíba: Praia da Pedra do Sal - aluninhos do Infantil V e 1º Ano foi quem montaram. A 4ª e última prova foi a exposição de painéis sobre pontos turísticos de nossa cidade - as produções de cada turma (Educação Infantil e E. Fundamental) foram maravilhosas.
Ao final da gincana alunos da turma do Prof. Hermogenes e da Profa. Valdiana, apresentaram uma linda coreografia de uma música sobre a Lenda da Carnaúba.
Ao final da gincana alunos da turma do Prof. Hermogenes e da Profa. Valdiana, apresentaram uma linda coreografia de uma música sobre a Lenda da Carnaúba.
Nossa gincana foi maravilhosa. Parabéns professores e alunos pelo belíssimo momento privilegiado de aprendizagem!
Nossos agradecimentos ao ex-aluno Lucas por ter auxiliado nossos alunos na coreografia. Agradecemos também a presença de algumas às mães no evento.
Quer conhecer os símbolos de nosso município?
Instituída pela Lei municipal nº. 300/1964
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HINO DA PARNAÍBA
Instituído pela Lei municipal nº 255/1963
Letra:
R. Petit
Música: Ademar Neves
Música: Ademar Neves
Ó Parnaíba,
Teu nome exprime
Em nosso peito
Ardor sublime
Que nos inspira a repetir a doce escala
Da voz do rio que te envolve que te embala
Teus filhos bravos
No embate rudo
Fazem do peito
Um brônzeo escudo
ESTRIBILHO - E quem da luta
Todo ardor não liba
Ao som do brado:
Salve ó Parnaíba
Possues o brilho
Da paz bendita
Que sobre nós
Fulge e palpita
Ao sopro forte do Nordeste a vida canta
Nessa oficina de labor que nos encanta
Do nosso esforço
Vem a surgir
A glória excelsa
Em teu porvir
ESTRIBILHO
A doce sombra
Da paz suprema
Progredir sempre
É o nosso lema
Onde a bravura destemida enfim assome,
Nos lembra o rio que te deu tão grande nome
Teus filhos bravos
No embate rudo
Fazem do peito
Um brônzeo escudo
ESTRIBILHO
Teu nome exprime
Em nosso peito
Ardor sublime
Que nos inspira a repetir a doce escala
Da voz do rio que te envolve que te embala
Teus filhos bravos
No embate rudo
Fazem do peito
Um brônzeo escudo
ESTRIBILHO - E quem da luta
Todo ardor não liba
Ao som do brado:
Salve ó Parnaíba
Possues o brilho
Da paz bendita
Que sobre nós
Fulge e palpita
Ao sopro forte do Nordeste a vida canta
Nessa oficina de labor que nos encanta
Do nosso esforço
Vem a surgir
A glória excelsa
Em teu porvir
ESTRIBILHO
A doce sombra
Da paz suprema
Progredir sempre
É o nosso lema
Onde a bravura destemida enfim assome,
Nos lembra o rio que te deu tão grande nome
Teus filhos bravos
No embate rudo
Fazem do peito
Um brônzeo escudo
ESTRIBILHO
NOSSO BRASÃO
Instituído pela Lei municipal nº. 256/1963 |
NOSSO SELO
Instituído pela Lei municipal nº. 257/1963 |
LENDAS LOCAIS...
A
LENDA DA CARNAÚBA
Era
uma região muito fecunda e bonançosa – conta uma lenda indígena – habitava uma
tribo feliz e próspera, em tempos em que a memória não guardou.
Um
dia, uma seca terrível assolou o País lendário. Luas e luas e os
habitantes aguardaram as chuvas. Mas o flagelo persistiu. E a
tribo, outrora feliz, viu seus filhos morrerem um após outro. Uma família
apenas sobreviveu à catástrofe: um casal e um filho. E, ante a ruína do
seu povo, os três partiram em busca de outras terras.
Seis
dias e seis noites viajaram os retirantes. No sétimo dia, sob um sol
escaldante, avistaram na chapada uma palmeira perdida no deserto.
Abrigaram-se à sua sombra para uns momentos de repouso. Vencidos pelo
cansaço, os pais adormeceram, enquanto o jovem índio, desperto, implorou as
graças de Tupã.
Nesse
momento, no alto da palmeira, entre sua folhagem, surgiu uma mulher, morena e
bela.
― Meu nome é Carnaúba, disse ela.
Como a tua, a minha tribo foi destruída pela seca. Quando morri, Tupã,
apiedado, transformou-me nesta palmeira, para que protegesse nossos irmãos de
raça. Toma de teu machado e me corta! Do meu estipe tirarás o
palmito, e terá alimento. Com minha palha, construirás teu abrigo; da
minha cera farás velas e terá paz. O meu fruto plantará e outras palmeiras
surgirão para o teu povo.
Assim
fez o jovem índio. Em alguns anos, o deserto transmudou num palmeiral
farfalhante. A família transformou-se em "Clã". A vida
voltou a ser feliz. E o jovem índio, agora envelhecido, partiu para
levar, às outras tribos, sementes da palmeira de Tupã, que passou a chamar-se a
"ÁRVORE DA VIDA".
A
LENDA DA MACYRAJARA
Macyrajara
era uma linda jovem de olhos amendoados e cabelos longos. Seu pai era o chefe
Botocó da tribo dos Tremembés, que habitavam as terras da margem direita do
Igaraçu até o mar.
Macyrajara
conheceu Ubitã, jovem guerreiro pertencente a uma tribo inimiga da sua, que
habitava a planície litorânea. Os dois se apaixonaram e passaram a se encontrar
às escondidas.
O
pai de Macyrajara tomou conhecimento e, discordando daquele amor, mandou
prendê-la numa oca vigiada por sete guerreiros.
Ubitã,
louco de saudades, procurou em oração se aconselhar com o deus Tupã. E à noite,
quando dormia, Tupã lhe disse que Macyrajara estava presa e que ele não fosse
procurá-la porque podia morrer.
O
destemido guerreiro, levado pela paixão, não ouviu os conselhos de Tupã. E, ao
anoitecer, saiu à procura de seu grande amor. Ao chegar próximo à oca, foi
atingido no peito por uma flecha inimiga, tendo morte imediata.
Macyrajara,
ao tomar conhecimento da tragédia, saiu correndo e desapareceu na escuridão da
noite. Três dias após vagar pelas matas, parou em um olho-d’água. Naquele
momento, começou a chover, ela, então, cheia de dor e tristeza, começou a
chorar. Ali suas lágrimas e a chuva se juntaram àquelas águas que corriam.
Tupã,
apiedando-se dela, transformou suas lágrimas no rio que separou as duas tribos.
Hoje,
aquele rio chama-se Portinho e separa as terras de Luís Correia das
de Parnaíba.
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